Record erra feio ao promover Marcos Harter em A Fazenda

Marcos Harter foi um dos participantes mais polêmicos das edições recentes do Big Brother Brasil da Globo. Depois de se envolver em várias brigas e ser expulso por indícios de agressão à Emilly Araújo, sua namorada no confinamento, o cirurgião plástico decidiu voltar a um reality show, agora na Fazenda da Record. Todavia, a emissora de Edir Macedo errou feio ao promover Harter em sua programação.

No BBB da Globo, Marcos mostrou todo seu machismo, preconceito e sua personalidade violenta, especialmente contra as mulheres. Desse modo, o alto escalão da Record pagou e paga o maior cachê a um indivíduo que continua com todas essas características (até pior) e expõe tudo isso ao público da emissora.

Como é de conhecimento público, a Record é de Edir Macedo (líder da Igreja Universal do Reino de Deus – IURD), porém, ao contrário do que muitos sinalizam, a emissora não tem obrigação de seguir a ideologia religiosa de seu dono, apesar de limitar explicitamente determinados aspectos em suas atrações.

Nesse contexto, vale destacar que o critério de seleção não é e nem deve ser pensado seguindo os preceitos de Edir, uma vez que quase a totalidade dos participantes de todas as edições não seria confinada caso o fosse, entretanto, a inclusão de uma pessoa recém-saída de outro reality por motivos bem cruéis demonstra falta de bom senso dos diretores do reality e do executivo do canal.

Nas redes sociais, é possível visualizar vários comentários de internautas afirmando que a emissora errou ao escalar o cirurgião para o reality rural. Essas afirmações são sensatas? Sim! Ante o exposto, a ‘nova chance’ dada a Marcos Harter pode comprometer até mesmo a imagem da emissora diante do grande público, se é que a imagem da Record ainda possa piorar quando se fala em A Fazenda.